Temos tantas certezas de que somos dotados de uma razão inquestionável, porém de repente sentimos que nossos atos não correspondem aos nossos pensamentos, e não conseguimos mudar, nossa certeza e garantia são abaladas e tudo isso gera um grande mal - estar. Com isso chegamos a um consultório, pois o que antes estava agradável para o sujeito, muda e gera um desconforto. 

     Se antes nos sentíamos fortes e inabaláveis, agora a saúde se apresenta frágil, e a medicina não encontra resposta. Não temos vontade de sair da cama, não conseguimos parar de comer, ou não conseguimos comer nada. Uma ansiedade forte no peito, medos, fobias, angustias, adicções, compulsões, insônias e etc. 

     É disso que se trata a psicanálise, de doenças “da alma”, sintomas que nos limitam, ou nos paralisam por completo. 

      A partir desse mal-estar buscamos um analista que pelo seu saber possa auxiliar nesse processo de descoberta.  ​

     Em uma análise aprendemos a escutar além do que dizemos; aprendemos a nos escutar.  

​      Esse processo não é nada fácil, porque você será convocado a se deparar com tudo aquilo que sempre te pertenceu, mas que você mesmo não reconhece.  

​      A análise não é apenas um dizer, ela é além. É ocupar um espaço dentro do que dizemos para assim então, conseguirmos contar a nossa história.

    A psicanálise desconstrói, provoca, nos obriga a nos responsabilizarmos pela nossa vida, mostra que as desculpas podem ser sintomáticas, que temos um avesso a ser desvendado e que é por lá que nos encontramos.

    Nesse sentido, como psicanalista, convido-lhe a navegar comigo neste universo fascinante da psicanálise, a se interessar pela sua própria história, pela sua verdade, nos afastando de dogmas, tabus, princípios e padrões pré-estabelecidos.  Convido-lhe a ocupar o lugar que é seu, viver do que é desejado e não daquilo que é idealizado ( aquilo que achamos que queremos).

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“Nunca tenha certeza de nada, porque a sabedoria começa com a dúvida.” Sigmund Freud

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É dessa travessia que se trata a análise.  

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Sustentar uma análise exige que haja interesse pelo saber – sobretudo, pelo saber de si. É para quem quer um árduo percurso. Mas sem sombra de dúvidas, um lindo processo de transformação. 

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Sejam todos muito bem vindos!

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